São onze e meia
A noite cede e vês que lá fora, tens tempo
Os anos passam-te pelos olhos
Como tempos que te marcaram
Tu és o bom, tu és o mau
Entre momentos que a memória não perdoa
E tu tentas fugir, mas não dá.
Tu gritas, não aguentas,
Não vês que se tu lutares
Quem tu amas, destrói-te
Agarra-te e deita-te no chão como nunca te sentiste
Enquanto o sonho fica de lado
E acabo sempre na mesma caixa de cartão.
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