domingo, 2 de agosto de 2015

Caixa de Cartão

São onze e meia
A noite cede e vês que lá fora, tens tempo
Os anos passam-te pelos olhos
Como tempos que te marcaram
Tu és o bom, tu és o mau
Entre momentos que a memória não perdoa
E tu tentas fugir, mas não dá.
Tu gritas, não aguentas,
Não vês que se tu lutares
Quem tu amas, destrói-te
Agarra-te e deita-te no chão como nunca te sentiste

Enquanto o sonho fica de lado

E acabo sempre na mesma caixa de cartão.

Sem comentários: