quarta-feira, 16 de março de 2011

A Rose is still a rose

Era uma vez uma rosa que foi comprada com todo o carinho e amor para uma namorada, que, quando chegou ao carro do seu amado foi recebida com a mesma no seu banco, ficando assim toda derretida.
Contudo, as coisas nesse dia não correram bem, não correram como o planeado, talvez por capricho, talvez por necessidade, talvez, até, por destino...
As horas passaram e no fim da noite surgiu uma discussão entre os dois amantes, uma discussão acesa que acabou naquilo que os dois não queriam. 
A rosa...a rosa foi deixada para trás, pela rapariga, deixou-a no tablié do carro. Por sua vez, o rapaz quando se aproximou com o carro de um caixote do lixo, pô-la lá e esta lá ficou. No meio da imundice.
Eis que vinte e quatro horas depois, as coisas voltam ao normal. E o rapaz, por piada e não só, decide ir ao mesmo local e resgatar a pequena e indefesa rosa.
Passado vinte e quatro horas a rosa continuava bonita, mostrava sinais do seu natural e fisiológico desfolhamento, mas linda. Resistindo à imundice, à humidade, ao frio de uma longa noite e de um dia meio chuvoso, tal como o amor deve resistir e irá resistir.

:)

1 comentário:

Mário Lopes disse...

Essa rosa é realmente parecida connosco... Depois de tudo ainda mantém o brilho dos primeiros dias. Dias esses que não podem ser esquecidos, podem sim, servir de estrutura para atravessar as chuvas e os caixotes que esta vida nos coloca a frente :P Amo-te Telminha.. Basta um olhar puro sobre nós, para ver... sim, tudo faz sentido.