domingo, 12 de setembro de 2010
O que fazer quando as coisas tomam o trajecto errado?
O que fazer quando mil e umas coisas são ditas da boca para fora?
Lutamos, deixamo-nos levar ou, ainda, limitamo-nos a respeitar a decisão da outra pessoa e a pensar que esta está a tomá-la para seu bem e talvez até para bem dos dois?
Porquê limitarmo-nos a actuar numa peça de teatro chamada "está tudo bem" se o que sentimos na realidade está longe disso?
É isto que queremos? Drama?
Acho que fui a um restaurante... Sim acho que foi isso.
Mas não me lembro de ter pedido isto na ementa. Tu lembras-te? Se ao menos não tivesse a memória de um peixinho azul, talvez fosse melhor.
Ninguém se tem por garantido, então porque falamos no para sempre?
Não quero este teatro na minha vida. Recuso-me a engoli-lo.
... Mas espera, é o que tu achas melhor pra ti. Como luto eu com esse argumento?
Pois, não luto.
Olho para ti, de baixo... Vejo-me nos teus olhos mas, sou incapaz de te dirigir a palavra.
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